Uma história que nos leva até ao ano de 1808, quando os franceses invadiram a região, o povo, com medo que lhes pilhassem os bens, escondeu o que conseguiu, o vinho foi enterrado no chão das adegas, debaixo das pipas e dos lagares. Mais tarde, quando recuperaram os bens que restaram e ao desenterrarem o vinho, julgaram-no estragado.
Porem, descobriram que estava muito saboroso, pois tinha adquirido propriedades novas. Era um vinho com graduação de 10º/11º, palhete, apaladado, e com algum gás natural, que lhe adveio de se ter produzido uma fermentação no escuro e a temperatura constante. Por ter sido "enterrado" ficou a designar-se por "Vinho dos Mortos", e passou a utilizar-se esta técnica, descoberta ocasionalmente, para melhor o conservar e optimizar a sua qualidade. Assim, nasceu a tradição de "enterrar" o vinho. Hoje são já poucos os agricultores que mantêm viva esta tradição, nas vinhas sobranceiras à Vila de Boticas e da Granjas, nas encostas aí existentes, que possuem as condições de clima e solo adequadas à produção deste precioso vinho, que, não sendo abundante, tem sabor agradável e merece ser apreciado. Servir à temperatura de 14ºC.
Saber Mais23-10-2015
Reportagem RTP1 sobre o vinho dos mortos, na XIII Feira Gastronómica do Porco Boticas.
Ler Mais04-09-2014
"Vinho dos Mortos" é o nome dado pelos moradores do norte de Portugal, da cidade de Botica, ao vinho enterrado. Aqui todos conhecem a história que deu origem a essa tradição e há dois anos tornou-se...
Ler Mais04-09-2014
Há uma lenda escrita na parede,aqui em Boticas. Fala de enterramentos, soldados e vinho tinto e está exposta no repositório histórico sobre o vinho dos mortos, um pequeno núcleo museológico inaugura...
Ler Mais04-09-2014
Está em fase de certificação o Vinho dos Mortos de Boticas. Pelo segundo ano consecutivo este vinho, cujas garrafas são enterradas em saibro antes de serem abertas, deverá ter rótulo certificado. O ...
Ler Mais